sexta-feira, 5 de março de 2010

"Era de noite, eu fui pegar a pipa do traficante e ele pegou a arma pra me matar, eu saí correndo e o tiro pegou na minha perna." J.


"Falei pra minha mãe que foi mordida de cachorro." J.


"Voltei porque eu estava com saudade de alguém daqui." J.


"Eles só colocam a pontinha porque eu sou muito pequena e dói." E.L


"Ah, não me lembro, mas era um velho e um novo." E.L


"Sempre que eu fugia e voltava pra cá, o enfermeiro me levava ao médico pra ver se eu estava com alguma doença." E.L


"Eu não conhecia morro e nem traficante, fui parar lá agora porque não queria deixar ela sozinha." R.S


"Com tia de abrigo ninguém faz nada, fica tranquila!" L.H


"Você é muito legal, você corre!" E.S


"Vamos lá dentro da salinha, preciso te contar a minha vida." M.A


"Olha a melancia que eu trouxe pra gente plantar!" M.L


"Bem que a gente podia ter um cachorro, né?" E.L


"Eu vou ficar esses dias na rua e na segunda-feira eu procuro abrigo, tá?" A.


"Tô com fome! Eu vim aqui pra engordar!" P.


"Olha como eu danço!" L.

Um comentário:

  1. LuAma... Sinto o amor e o sofrer através das palavras e da sua forma de manifestar isso tudo. Dispensa explicações. Quero descobrir em mim e no outro o que há de diferente e comum entre nossas histórias, como podemos viver como irmãos. Eu quero quebrar os muros, as grades... Pra que não exista nada entre nossos olhos, nossas mãos, nossos corações. Pra gente se misturar e ser um só, com os mesmos direitos, e viver em paz (juntos e sós).
    "Onde quer que você esteja
    Se seu coração está em paz
    Você está em casa".
    Muito muito grata.

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